domingo, 1 de abril de 2012

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Resenha: Eu, Robô

240px-Julian_Assange_20091117_Copenhagen_1_cropped_to_shouldersLivro: Eu, Robô

Autor: Isaac Asimov

Editora: Ediouro

Nota: 3,0 estrelas

Eu, robô é parte de uma das três grandes séries de Asimov. Robôs, Fundação e Império.

Retoma uma das personagens principais, a grande roboticista Susan Calvin, e a faz contar, em retrospecto, histórias que resumem a evolução da robótica. A narrativa engenhosa conduz o leitor com um didatismo disfarçado: levados pela imaginação e pelo humor de Asimov, nem nos damos conta da lição de história da robótica que acabamos aprendendo. Entre a babá da primeira história e a Máquina, com maiúscula, que controla toda a Terra, na última, há ainda espaço para robôs que enlouquecem, que fazem piadas, que lêem pensamentos e até robôs orgulhosos de serem mais espertos do que os seres humanos.

A aparente simplicidade esconde os numerosos conflitos que podem surgir, e servem de mote para mais de uma história.

As três Leis da Robótica:

  • 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
  • 2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
  • 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Tenho que revelar que desde que vi o filme, Eu, robô, estrelado por Will Smith, fiquei imensamente interessada em ler esse livro.

Há uns anos atrás, peguei emprestado o livro Sonhos de Robô, e apesar de ser um livro diferente, me familiarizei com o trabalho de Asimov. E fiquei ainda mais curiosa.

O livro não é nada como o filme. Na verdade, podemos classificar o filme, como uma montagem de alguns princípios e situações lançadas nesse livro sobre a robótica, e costurados em uma trama para agradar a massa.

Mas nem por isso, as duas obras deixam de ser interessantes. O filme é bacana, enquanto o livro abre nossas mentes para todas as possibilidades, perigos, desvantagens e situações que a evolução nesse ramo, pode levar.

Eu entendo muito pouco da área de exatas, então precisaria alguém da área para comentar, se o que é explicado por Asimov, faz algum sentido. Acredito que sim, já que o autor é cultuado até hoje. E para os leigos, ele demonstra cada assunto com uma linguagem clara, que fica fácil acompanhar o seu raciocínio

Em forma de contos, o livro vai percorrendo quase 80 anos da evolução das máquinas, através dos relatos da Dra. Susan Calvin, que vai contando detalhes da evolução dos robôs.

Não é um livro para todos, acredito que tem que ter pelo menos um leve interesse pelo assunto, mas para quem gosta, é um prato cheio.

Fanny Ladeira

 

200px-Isaac.Asimov02Isaac Asimov nasceu na Rússia em 1920. Ainda pequeno se mudou com a sua família para Nova York, onde desde os 11 anos demostraria a sua inteligência, e o seu talento para contos. Embora tenha se especializado em várias áreas, seus trabahos de mais reconhecimento no campo na literátura, são os seus livros focados no mundo da robótica. O escrito morreu em 1992, de falha cardíaca. Anos depois, em sua biografia, foi revelado que o escritor havia contraído AIDS durante uma cirurgia, e que sua morte havia sido por complicações da doença.

Um comentário:

  1. Adorei o post, e ainda nem vi o filme, acredita?! hahah

    Preciso mudar isso logo!

    Beijos :*
    @mariaclarabruno
    www.coffeesandbooks.com

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Fanny Ladeira!