sábado, 30 de abril de 2011

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Resenha: Muito Mais que uma Princesa

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Muito maisLivro: Muito mais que uma Princesa

Autora: Laura Lee Guhrke

Editora: Essência

Nota: 3,5 estrelas

Preconceito é a pior forma de bloqueio que um leitor pode ter. Preconceito em relação a alguma autor ou estilo pode impedir que a pessoa se jogue para um outro lado e acabe perdendo a incrível oportunidade de descobrir coisas novas.

E tenho que admitir que até a uns 2 anos tinha muito preconceito em relação aos Romances Históricos, que me fazia afastar de estante que tinha livros de Nora Roberts e outras.

Até mesmo os livros da Meg Cabot do gênero, que ela escrevia sob o pseudônimo de Patrícia Cabot, eu não queria nem chegar perto. Bobeira besta, né?

Mas eu tenho orgulho de dizer que superei essa barreira e foi graças a esse livro maravilhoso,escrito por Laura Lee Gurhrke, escritora americana conceituada do gênero.

No livro, mostra que  já não era simples lidar com o fato de Lucia ser sua filha ilegítima – fruto de um romance com uma famosa cortesã –, o temperamento rebelde da moça trazia muitos aborrecimentos ao príncipe Cesare de Bolgheri.

Confinar a jovem em conventos por 20 anos não bastou para que ela se ajustasse aos padrões da aristocracia. O único jeito era arranjar um casamento para a filha.

Assim, controla-lá passaria a ser problema do marido... Às pressas, Cesare convoca Sir Ian Moore, respeitado diplomata britânico, para encontrar um pretendente para Lucia.

Lucia, a filha ilegítima do Príncipe da Espanha, é uma das personagens mais originais que já li. Na maioria dos romances históricos que li, as protagonistas são garotas bobas, que ficam assustadas com qualquer forma de avanço mais sexual de dos mocinhos.

Já Lucia, é exatamente o contrário e atiça Sir Ian Moore, tanto, que em vários momentos dá até dó do coitado que tenta de todas as forma resistir aos avanços cada vez mais ousados de Lucia.

Tudo isso, porque Lucia quer que Sir Moore, a deixe escolher o seu próprio marido, e não o que for mais adequado para ela.

Tanto Lucia, quanto Ian, formam um par adorável, e é irresistível ler as páginas dessa livro sem se apaixonar por ambos.

O que mais aprecio nos romances históricos, é o fato deles serem contados por ângulos diferentes, e fica muito mais agradável acompanhar a estória sabendo exatamente o pensamento de cada um.

O divisor de águas do livro para mim, é o jogo de xadrez entre os dois, que rende muitas outras dúvidas em torno da estória e até desconfiança quanto ao comportamento de cada um.

“ – Diga-me o que fazer,Ian – Os lábios dela sussurravam contra os polegares dele, fazendo com que o desejo fluísse através de cada terminação nervosa do seu corpo – Devo escolher Walford? Blair? Montrose? Você escolhe.

Ele pensou em cada um daqueles homens quando ela disse os nomes,e então se lembrou dos gemidos dela. Toda aquela paixão para um homem que não era ele.”

Ela monta várias reviravoltas para a estória, o que a torna ainda mais emocionante, e que vai mostrando os comportamentos dos personagens ao longo das mudanças que eles vão passando.

O final é digno de um conto de fadas, e essa princesa bastarda tem um príncipe a sua altura.

Nesses livros, que mistura romance comum, várias pontadas de sexuais, é muito fácil cair ou em um lado muito piegas, ou cair em um lado muito explícito e com um conteúdo muito ( muito, tá, porque as coisas ficam bem calientes) sexual.

Por isso, hoje sem ter um preconceito por esse gênero, admiro muito essas escritoras que conseguem fazer um livro de ótimo gosto.

Bravo!

Fanny Ladeira

Desde a publicação de seu primeiro livro, LAURA LEE GUHRKE tem recebido muitos elogios e excelentes críticas, tanto pelas histórias que narra como por seu estilo. Ela já recebeu o prêmio mais prestigiado do gênero, o RITA Award, concedido pelo Romance Writers of America. Escreve para veículos como Romance Writers Report, The British Weekly e Irish-American Press. Laura vive em Idaho, nos Estados Unidos, com seu labrador Sam, que adora correr atrás de bolas de tênis e escavar o jardim.

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Cinema no Restaurante: A Princesa Prometida

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Todas garotas já sonharam ou sonham em ser princesa.

Mas no caso de Buttercup, uma simples plebéia que trabalha na fazenda da família,esse futuro chega de um modo muito triste e inesperado.

Buttercup (Robin Wright) faz um pacto de amor com um camponês Wesley(Cary Elwes), mas quando recebe a notícia de que ele morreu, vítima do cruel pirata Roberts, decide aceitar o pedido de casamento do príncipe sinistro,  (Chris Sarandon).

Nas vésperas do casamento, contudo, ela é raptada por um trio muito estranho, constituído por um exímio espadachim que possui seis dedos, um gigante retardado de força descomunal e um intelectual baixinho especialista em resolver enigmas.

E quem acaba salvando das garras desses bandidos é na verdade, o próprio pirata Roberts, um aventureiro cheio de malícia, que derrota sucessivamente e em cada uma das suas áreas de especialização, os três bandidos.

Buttercup, vai ter várias supressas e revelações pelo caminho.

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Eu honestamente, acredito que A Princesa Prometida, filme lançado em 1987, é  filme mais divertido de todos os tempos.

Esqueça as branquelas e as piadas chulas de American Pie, aqui reside uma comédia de boa qualidade e (de quebra) de bom gosto.

E aliado a essa comédia, temos vários elementos de ação, aventura e romance, que tornam desse filme um dos melhores filmes do gênero.

“Narrador: “Como querias” era tudo que ele dizia para ela.

Buttercup: Rapaz, encha esses com água, por favor.

Westley: Como Queiras

Narrador: Naquele dia, ela ficou maravilhada ao descobrir que quando ele dizia “Como Querias”, o que ele queria dizer era, “Eu te amo”. E outra coisa mais maravilhosa, foi que naquele dia, ela descobriu que amava ele também.”

 

Cada personagem tem o seu momento de brilhar, e nenhum desaponta.

Começando pelo trio de bandidos que inclui, Inigo Montoya, um exímio espadachim, que vive atrás do dia que encontrará o homem que matou o seu pai. Fezzik, um gingante com uma força descomunal, e uma burrice do mesmo tamanho, e Vizzini, um italiano inteligentíssimo.

Acredite em mim, é um pior que o outro.

Passando pelo Príncipe Humperdinck, e chegando no temível Pirata Roberts, que também não fica para trás.

The-Princess-BrideDe todos os personagens Buttercup, é a única menos cômica de todas, apesar de ser ela a responsável por toda a estória.

Há vários coadjuvantes que merecem destaque como um poderoso mágico, interpretado por uma irreconhecível Billy Crystal.

A fotografia do filme, é linda e os cenários escolhidos não poderiam ter sido mais perfeitos. O filme, mostra claramente,que a produção não tinha muito dinheiro para torrar com os cenários internos, mas é por esse mesmo motivo que esse filme se torna ainda mais fantástico.

Parece que estamos assistindo a uma produção feita em um teatro, montada por uma cia talentosa e criativa, é mágico viajar no ambiente do filme.

E O filme se tornou um ponto de referência até mesmo para grandes atores. Russell Crowe, já afirmou que tiraria vários elementos do filme para montar o se filme perfeito, e o querido, e amado, e lindo, e charmoso, e tudo, Ben Barnes, revelou em uma entrevista,que se inspirou no personagem Inigo Montoya, para se preparar ara o teste de As crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian.

A direção fica a cargo de Rob Reiner que dirigiu também,Conta Comigo, Harry e Sally – Feitos um para o outro, O Anjo da Guarda e Dizem por aí, além de outros milhares de comédias românticas famosas. Quer dizer,o cara sabe exatamente o que está fazendo.

kiss012909É um ótimo filme para se assistir em uma tarde despretensiosa, e dá para assistir com a família inteira.

Já fiquem espertos, para pegar todas os bordões do filme, é quase INCONCEBÍVEL, não querer aprender todos.

E se preparem também , porque ao contrário do casamento de ontem, nesse filme, você vai torcer para que a plebéia, não case com o príncipe.

Ótima sessão!

Próxima Sessão: Um Beijo a mais

quarta-feira, 27 de abril de 2011

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Royal Wedding Fever: You’re engaged to a Doctor?

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Os futuros recém-casados, Kate e William, terão uma grande tarefa para cumprirem depois de finalmente casarem: A de continuar a encantar os britânicos ( e de quebra o resto do mundo).

A Rainha Elizabeth, possui uma imagem inabalável, e o carinho da maioria dos seus súditos, mas esse sentimento não vai muito além dela.

Depois de anos de divórcios, escândalos, e até mesmo comportamentos inapropriados de seus membros, inclusive de William e Harry (alguém lembra dele indo em uma festa a fantasia com um uniforme de Nazista? Com direito a Suástica e tudo?), esse casamento vem como uma oportunidade para um novo começo para a família britânica.

E se, tirarmos de base todas as reportagens a respeito da futura Princesa, podemos imaginar o que essa mudança incluirá. Ela tem um estilo clássico, é discreta, e vem de uma família com uma situação boa, mas ao contrário de Diane, que era filha de Conde, Kate não tem nenhum vestígio de Sangue Azul.

Mas talvez seja por esse mesmo motivo, que ela poderá mudar muitas coisas, inclusive o modo como o povo vê a Família Real. Apesar de ser uma pessoa capaz de carregar o título de Princesa, e dar continuidade para o sobrenome Windsor, ela trás consigo novas tradições, e tende a quebrar antigas normas e regras, levando assim, uma monarquia, para o século 21.

Outro detalhe, se um dia se tornar rainha, ela será a primeira a ter Ensino Superior Completo. Chocante, não?

É claro, que sendo Princesa e tendo que obedecer primeiramente a Rainha, e ela ainda terá muitos anos como uma coadjuvante estrelar, mas pelo menos ela e o seu futuro marido, o Príncipe William, tem a simpatia do público, e o interesse de muitos em suas ações, a grande prova disso, é a grande comoção e atenção que o casamento deles está recebendo.

Só resta saber, se eles serão capazes de conseguir manter isso, por muitos anos.

Fanny Ladeira

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Lembrando de Chernobyl

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reatorOntem, completou o aniversário de 25 anos da tragédia que tomou assolou a cidade Chernobyl ou Tchernobil, na Ucrânia ( antigo território da URSS) no dia 26 de Abril de 1986.

A cidade foi desenvolvida para atender os para abrigar exatamente os funcionários que trabalhavam na Usina Atômica, e foram essas mesmas pessoas as que mais sofreram e sofrem até hoje com os danos causados pelo acidente.

Após uma explosão no Reator principal, gases radioativos foram lançados ao ar. Os níveis de radiação na cidade chegaram a ficar 500 vezes mais potentes do que os causados por uma bomba atômica.

O acidente até hoje, gera seqüelas nas populações afetadas, inclusive nos descendentes. É estimado, que tenha matado mais de 10.000 pessoas, direta ou indiretamente.

ChernobylA cidade está abandonada, e é estudado várias formas de conter a radiação que ainda é encontrada de forma muito elevada na cidade. Entretanto ainda há perigos que emanam da cidade, como por exemplo, o perigo de contaminação dos lençóis que cortam a região, porque vários materiais contaminados foram enterrados em qualquer lugar, sem preparo ou demarcação.

Até hoje, muitas pessoas sofrem com os danos causados, a maioria era bombeiros que trabalharam no local após a explosão e apesar de terem sido muito laureados, não recebem um auxílio oficial do governo.

É fácil, ao conhecer mais a história do acidente, ver os erros que o governo cometeu durante o acidente, e o que contribuiu para agravar ainda mais a situação. Mas não dá para esquecer, que mesmo assim esse tipo de energia apresenta muitos perigos até mesmo nos dias de hoje.

A pouco tempo, os japoneses sentiram na pele o mesmo drama quando o reator da usina de Fukushima falhou, logo após o Tsunami que atingiu o pais no começo de março.

angraNo Brasil, infelizmente temos duas usinas construídas, Angra I e Angra II. 

Esse tipo de energia, é cara e perigosa.

O dinheiro que foi investido,para elas mais ficarem mais paradas do que funcionando, poderia ser investido para a pesquisa de outros tipos de energias renováveis e que agridem menos o nosso ambiente, e que consequentemente, apresentam menos perigo para a saúde humana.

Esse blog apóia a Energia Renovável e é contra a construção de Angra III. GREENPEACE/ANGRA 3

Se você pensa assim também, junte-se a causa, e assine a Petição do Greenpeace.

Cada uma fazendo a  sua parte, a nossa humanidade vai longe!

Fanny Ladeira

domingo, 24 de abril de 2011

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Sim, Nós temos a Royal Wedding Fever!

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Eu não sei explicar, já que não gostaria de estar no lugar dela, mas não dá pra ficar fora dessa praticamente campo magnético que atraí para todos os detalhes do Casamento Real Britânico, do Príncipe William e Kate Middleton

Nessa Sexta-Feira, dia 29 de Abril, teremos o que está sendo chamado do casamento do século.

Como estamos no começo do século, acho isso um pouco absurdo, mas não dá para negar o quanto seremos influenciados por esse casamento pelos próximos 10 anos.

Por exemplo, o casamento da Princesa Diane com o Príncipe Charles, aconteceu no começo da década de 80, e é difícil encontrar alguma noiva dessa década que fugiu do vestido em forma de bolo, que a princesa escolheu para a ocasião.

Até a minha mãe, que se casou em 1989, usou um vestido levemente inspirado, tinha um pouco desse ‘babado’ por fora.

Princesa Diana - 1981

Eu peguei o vestido como referência, porque é um dos itens que estou mais curiosa para finalmente ver no dia 29, e que está sendo tratado como um segredo de estado pelas autoridades britânicas.

Entretanto, o cabelo, a maquiagem, o vestido das damas e até mesmo a cor das unhas serão copiados a exaustão nos próximos anos, e as meninas que como eu, estão na sua casa dos 20, podem se preparar para nós mesmas, copiarmos as ideias.

Sim, eu fui arrastada cheia de interesse para esse evento, e dia 29, estarei eu acordada e já pronta para ir trabalhar, só vou ver ela entrar e pronto, tenho que correr para o trabalho, mas ei? Ainda valerá a pena!

Durante a semana, postaremos algumas imagens, e curiosidades desse casamento, e porque estamos mais interessadas na Futura Princesa, Kate Middleton, do que no príncipe, vai ter a resenha do livro Muito mais que uma Princesa e o filme A Princesa Prometida, na Coluna Cinema no Restaurante.

Será uma semana atribulada para todos, não?

Beijos!

Fanny Ladeira

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Resenha: Especiais, Série Feios

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216423762 Livro: Especiais, Série Feios

Autor: Scott Westerfeld

Editora: Galera Record

Nota: 2 estrelas

ALERTA: Essa resenha contém Spoiler para quem não leu os outros livros da Série, Feios e Perfeitos

Tally sempre esteve à frente do seu tempo e pronta para fazer truques super borbulhantes antes mesmo de ir para Nova Perfeição. Seja enquanto feia ou perfeita, ela nunca foi uma menina comum.

Mas nem mesmo Tally podia imaginar que, não somente seria escolhida para se tornar uma Especial, como também acabaria sendo um dos membros mais importantes da Circunstâncias Especiais — uma Cortadora.

Tally agora é praticamente uma arma letal, com reflexos ultra-rápidos, dentes e unhas afiadas e uma beleza cruel. Mas o mais importante de tudo é que Tally passa a ver e sentir o mundo de uma maneira diferente, uma maneira sagaz.

Agora tudo é muito claro na sua cabeça e nenhuma emoção de avoado atrapalha sua mente concentrada — ou pelo menos não deveria...

Quando finalmente a Nova Fumaça é descoberta e Tally tem a oportunidade de acabar com todos os rebeldes de uma vez por todas, Zane ressurge em sua vida e fragmentos de sua memória começam a renascer e a criar uma verdadeira revolução na cabeça de Tally.

Tudo agora passa a depender de uma decisão: escutar esse último suspiro fraco do seu coração ou seguir seus instintos de Especial, e dar continuidade à missão para qual foi treinada. De uma maneira ou de outra, Tally vai mudar para sempre seu destino e, como de costume, vai provar que não é como os outros.

Eu me tornei fã de Scott Westerfeld, e da série Feios. A série tem um tema diferente, original e consegue trazer a tona várias questões sobre o comportamento humano.

E quando somos fãs, levamos em conta mesmo quando uma coisa não é TÃO boa assim, e é esse o meu sentimento em relação ao terceiro livro da Série, Feios, que a Galera Record, começou a lançar no ano passado.

Tanto o primeiro volume, Feios, quanto o segundo, Perfeitos, são de uma qualidade acima da média, e Especiais, segue a mesma linha com um único problema, a repetição dos fatos.

Depois de Tally lutar para ficar feia no primeiro, lutar para ficar Perfeita no segundo, dá sono e um pouco de desânimo ler ela tentando se manter Especial nesse.


Todos os elementos já apresentados, são repetidos nesse. Da sua teimosia em se manter na sua forma atual, passando pelos primeiros sinais de desconfiança do seu ambiente, e chegando no momento de despertar que é ajudado por um dos gatinhos do livro.

Tudo muito interessante para quem ainda não leu os outros livros da saga, mas quem não leu não vai entender esse, então temos um grande problema.

Até mesmo a briga dela com Shay é repetida.

É claro, que o livro começa a melhorar e muito do meio para o final, e temos a morte de um importante personagem, e o retorno de outro com peso igual, e a qualidade do texto de Westerfeld não decaiu.

Mesmo com esses pontos negativos, ainda estou realmente animada e esperando ansiosamente pelo último volume da série, já que há muitas questões ainda a serem resolvidas, e claro, muita coisa para Tally YoungBlood fazer, e para quem acompanha a série desde o começo, sabe que ela é uma das mais interessantes do momento.

A edição da Galera Record, segue o padrão das outras, e trás uma capa simples mas linda.

Entretanto, Especiais, já entra na lista como o pior livro da série.

Fanny Ladeira

Scott Westerfeld é americano e divide o seu tempo entre Nova York e Sidney, tem diversos livros lançados e já foi indicados a diversos prêmios conceituados como o Best Books for Young Adults 2006 da American Library Association. A Série Feios começou a ser lançada em 2005 e possui mais 2 livros, além de um guia, ainda a ser lançado no país.

sábado, 23 de abril de 2011

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I want my Golden Ticket, too!

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Na rede social preferida dos brasileiros, o Orkut, há uma comunidade chamada “Cadê a minha carta de Hogwarts?”, uma referência clara, os livros da Série Harry Potter,escrita pela escocesa, J. K. Rowling.

Nos Livros, essa é a indicação que a pessoa irá freqüentar a Escola de Magia e Bruxaria. Nessa comunidade, há quase 26 mil membros.

Se descontar as pessoas, que entram por pura diversão, ainda sobra um bom número, que obviamente, entendem que isso é apenas uma ficção, mas que ao mesmo tempo, gostaria que fosse verdade.

Com os livros, podemos viajar pelos sete mares, acompanhar estórias e histórias, além de ter a oportunidade de criar os nossos próprios contos e idealizar outros finais. Podemos imaginar o rosto dos personagens, podemos nos colocar dentro da aventura, podemos simplesmente nos deliciar com as palavras e sonhar.

Eu ainda lembro o sentimento, de quando eu terminei de ler O Mundo de Sofia, livro do grande autor norueguês, Jostein Gaardner.

[Esse trecho contém spoiler para quem não leu o livro]

No final, Sofia, depois de estudar toda a história da filosofia e começar a questionar o mundo a sua volta, é e tragada para fora do livro.

Ela descobre que é somente, uma invenção de um pai amoroso, que queria dar um presente diferente, interessante e ao mesmo tempo didático, para a sua filha.

Sofia, que até então era dona de sua própria vida, é lançada em um mundo, aonde é invisível, e tem que aceitar o fato que não consegue alterar nada.

Com os livros, nós fazemos o caminho inverso, lemos uma maravilhosa aventura, e temos que entender que aquilo não existe ( exceto, óbvio, livros históricos ou biografias).

Somos tragadas, assim como Sofia, para um mundo fantástico aonde não temos nenhuma influência sobre os acontecimentos, e sem a menor dó dos criadores ( muitas vezes, propositalmente), somos deixados ali, para ver tudo de camarote, sem conseguir mover uma única palha. willcox-smith-jessie-books-in-winter

Nós só podemos sonhar com uma escola tão fantástica como Hogwarts, com um mocinho tão lindo e perfeito como __________ ( complete o espaço com o seu mocinho favorito), com um mundo em outra dimensão que é comandado por um leão.

Para nós, pobres mortais, só resta a opção de viver no nosso mundo real. E assim, com nós tentando entrar, e os personagens tentando sair, vamos vivendo a nossa existência, tendo como ponte de ligação essas páginas.

Páginas que são desfeitas por muitos, mas IDOLATRADAS por nós!

E viva os Livros!

Viva a Literatura!

Fanny Ladeira

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Resenha: Perfect You

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Layout 1 Livro: Perfect You

Autora: Elizabeth Scott

Editora: Simon Pulse

Nota: 3,5 estrelas

A vida de Kate Brown está indo de mal a pior. Seu pai, largou o emprego para vender vitaminas no shopping, e Kate é obrigada a ir trabalhar com ele. A sua melhor amiga se tornou popular, e age como se Kate fosse invisível. 

E então, tem o Will. O lindo, e inexplicável Will, que Kate age como se não suportasse a sua presença, a verdade é que ela não para de pensar nele. E quando Will começa a se interessar, Kate começa a se odiar por ficar esperando por ele, mesmo sabendo que ela será somente mais uma conquista.

Kate acredita que o único meio de fazer com que ela se machuque é ela parar de se importar com qualquer coisa, ou com qualquer um. O que ela não sabe, é que mesmo a vida não sendo sempre perfeita, boas coisas podem acontecer, mas só se ela deixar.

Eu me apaixonei pela protagonista, de Perfect You,Kate, logo no primeiro capítulo. Ela tem todas as qualidades e defeitos comuns das mocinhas de livros adolescentes, mas Kate se desenvolve tão bem durante o livro que é quase como se ela fosse uma de nós.

Mas esse não é um livro comum adolescente, apesar de ter vários tópicos e abordar diretamente essa fase, o livro desenvolve um amadurecimento muito grande.

Kate é uma menina que tenta encontrar um lugar seguro na sua vida atual, e em alguns momentos só quer sumir e fugir das suas responsabilidades. Mas no final, temos uma personagem madura, que entendeu que a vida nunca é fácil, e que mais do que nunca, ela precisa amadurecer para ajudar a sua família.

São tantos pontos explorados ( e consequentemente bagunçados) da vida de Kate, que é até difícil saber por onde começar.

Primeiro, o seu pai resolveu abandonar o antigo emprego, e gastar as economias da família em um novo negócio, a venda de vitaminas, Perfect You que dá nome ao livro, com um quiosque aberto no shopping da cidade que vai de mal a pior.

O problema é que todos da casa, inclusive Kate, tem mais responsabilidades do que seu pai. E isso, vai afetar a família financeiramente e emocionalmente.

Aí tem a sua melhor amiga e companheira por toda a vida, que foi passar o verão em outra cidade, e volta transformada e disposta a se tornar a garota mais popular do colégio. Entre pintar, o cabelo, perder peso, e comprar roupas novas, Anna decide que para melhorar a sua reputação ela não pode será amiga de Kate. E sem nem mesmo comunica-lá, começa a ignorar Kate.

Seu irmão mais velho e formado Todd não vai atrás de um emprego, sua avó resolve vir morar com a família para ajudar com os problemas financeiros e a sua Mãe, está começando a se abalar com toda a situação do marido.

Como disse, a vida de Kate não poderia estar mais difícil e complicada.
Dá dó dela.

Dá mesmo.

Mas nessa hora entra o Will, e por mais que seja um romance adolescente, não tenho vergonha de falar que as cenas dos dois, renovou todas as minhas esperanças no amor.

Geralmente em livros adolescente, temos esses piralhos que não tem nenhuma responsabilidades, e não sabem nem um terço dos problemas das vida. Mas ao retratar esse romance, com dois personagens que enfrentam diariamente várias batalhas, tudo fica mais real.

As brigas, a distância e até mesmo os encontros as escondidas, toma uma forma irresistível.

Kate, sofre com a distância da única amiga que ela poderia contar durante esse momento e de todos os problemas esse é o que mais me machuca.

Como uma amiga pode virar as costas simplesmente por conta de status?

Mas para uma adolescente o que vale é o status, né? Amizade duradoura e verdadeira, para que?

Elizabeth Scott, entrou para o Hall das minhas escritoras favoritas. Sem dúvida, ela demonstra ter um dom incrível, e a cada livro me surpreendo ainda mais.

Esse é o 3° livro que eu leio dela, e o 3° que considero um romance acima da média, e quer saber? Não vou parar por esse não!

Fanny Ladeira

 

ElizabethScottElizabeth Scott, nasceu e cresceu em uma pequena cidade do estado da Virginia, EUA. Com dois pais professores da escola local, ela acabou tendo a presença deles durante todo o seu High School ( Nosso Colegial). Atualmente vive em Washington, aonde dedica o seu tempo escrevendo livros para adolescente, ela acredita que crescer é difícil mas um livro bem escrito pode ajudar muito nessa fase. Para conhecer mais acesse http://www.elizabethwrites.com

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Book Blogger Hop #2

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O Book Blogger Hop foi montado pelo Murphy’s Library para poder conhecermos melhor os outros blogs literários. Cada semana é postada uma pergunta diferente.

A pergunta desta semana é:

Você compra mais de uma versão de um livro que gosta?

Eu nunca liguei muito para ter coleções do mesmo livro, entretanto, e sem querer, eu montei uma coleção assim para os livros da Saga Crepúsculo.

Tenho os 4 em Português, na edição normal da Intrínseca, mas antes já tinha comprado Eclipse e Breaking Dawn em inglês, em edições Paper Back, porque não agüentei esperar o lançamento aqui.

Aí, uma amiga me deu de niver Crepúsculo, em inglês, para ajudar a minha coleção, ou seja agora tenho as duas versões em Inglês e PT.

Masss, saiu uma edição linda com uma capa branca, que estou namorando. Não digo que vou comprar, mas que ela me deixou bem tentada, deixou.

 

Fanny Ladeira

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Quero ler todos, e você?

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Livro, do do latim “Libru” – reunião de folhas impressas ordenadamente em cadernos grampeados, costurados, colados, formando o volume;

Na minha estante do Skoob, uma rede social de livros, muito usadas pelos blogueiros brasileiros, contém atualmente 437 livros nela.

297, é o número de livros que já li, número que pode variar para mais já que há vários títulos, que li durante a adolescência, que não me recordo o título.

E na Estante de livros que pretendo ler, se encontram 134 livros, um número que só aumenta e que desde que criei a minha conta no site não fica abaixo de 100.

Assim, como muitos apaixonados por livros, eu me encontro muitas vezes desesperada.

Desesperada, por que sei que, não vou ter tempo de ler tudo que quero ler nessa vida.

Com medo de que não, dê tempo de ler os grandes clássicos como Dom Quixote, e que não vou ter o prazer de saber que li todos os livros de Agatha Christie.

Entretanto, vivo também com certeza, e com um pouco de tristeza de constatar o fato, que leio mais, muito mais que a maioria dos brasileiros.

A média de leitura do brasileiro é de 4,7 livros por ano. Nos EUA esse número aumenta para 10 livros por ano, é ainda assim é muito pouco.

Culpe, a internet, a TV, ou a vontade do governo de não querer que as pessoas fiquem bem informadas, mas pro exemplo na minha cidade, Jundiaí.

É uma cidade com pessoas com poder aquisitivo bom, com pólos industriais e que atrai famílias inteiras para morar, já que a qualidade de vida é ótima. Temos uma boa biblioteca pública, com vários títulos, e estantes, e mais estante com uma diversidade excelente.

Mas você pode ir a qualquer horário que encontrará ela quase sempre, vazia. Tirando, quando tem visitação escolar, um ambiente quase vazio é o que irá encontrar.

Entretanto, o único shopping da cidade, está sempre lotado, sem lugar para estacionar, com lojas e uma praça de alimentação com um preço salgado. Todo mundo reclama dele, mas todos os dias da semana ele está cheio.

A culpa aqui é de quem?

Algumas cidades e populações, vivem sim, a margem da sociedade, porém há aqueles que tem acesso e não fazem uso.

Será por falta de interesse só próprio conhecimento?

Sabe a louca ali em cima que quer ler todos os livros ( A.K.A. Me), tem uma difícil tarefa já que segundo o Google a quantidade de livros lançados no mundo ultrapassa a marca de:

 

129.864.880 milhões exemplares

 

E isso foram de dados coletados no meio do ano passado, essa marca já deve ter alcançado os 130 milhões de livros.

Lógico que o número real de livros que poderiam me interessar não deve nem chegar a 5%, mas mesmo assim assusta pensar que há tantos livros lá fora.

E por mais que as bibliotecas, livrarias não tenha a quantidade de público que mereça, eu não estou sozinha nisso, certo?

5173050692_a5cab69aa0 A Biblioteca de Jundiaí fica localizado na Sala Cecília Meireles, no Complexo Argos, na Vila Arens.

O acervo da Biblioteca conta atualmente com 60.000 ítens, entre livros, material multimídia e braille. Estão cadastrados 29.000 cidadãos, com uma média de 4.400 empréstimos mensais. além da utilização dos demais serviços oferecidos: pesquisa, internet, brinquedoteca, etc.

Há um espaço para apresentações, e um canto reservado exclusivamente para a literatura infantil.

Fanny Ladeira

quarta-feira, 20 de abril de 2011

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Cinema no Restaurante: Lembranças

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A beleza abre portas em Hollywood.

E é essa mesma beleza, aliada a um filme de sucesso, e uma obsessão desenfreada e sem nem mesmo conseguir prever ou evitar, levanta barreiras no público.

Que diga Leonardo Di Caprio, que estrelou no maior filme da sua carreira, em 1997, Titanic.

O filme recebeu tanta atenção, que o nome do ator ficou reconhecido em todo o globo, o seu rosto impresso em várias revistas adolescentes.

As meninas o amavam, os caras odiavam, e muitos boatos rolaram na época, alguns afirmavam categoricamente que o ator era Gay, e esse boato foi o que mais durou. Só depois que ele, passou três anos namorando a modelo brasileira, Gisele Bündchen, que começou a morrer.

Mesmo assim, demorou para Di Caprio, conseguir o prestígio que faltava para a sua fama, e foi necessário, filmes e mais filmes, além de uma parceira valiosa com Martin Scorcese ( diretor consagrado, que dirigiu clássicos como Os Bons Companheiros e Taxi Driver), para que o ator finalmente conseguisse que o vissem mais do que o Jack, o mocinho de Titanic.

Não é só Di Caprio que sofreu com isso, Brad Pitt, Johnny Deep, Mark Walkberg e tantos outros sofreram e ainda sofrem, para fugir da sombra que a própria beleza e a fama projetaram em cima das suas carreiras.
Hoje em dia, temos vários exemplos de jovens atores que lutam para fugir da mesma estigma. E talvez o mais conhecido deles, é com certeza, o que terá mais trabalho para fugir da mesma: Robert Pattison.

Se você é fã da saga Crepúsculo deve conhecer o ator, se você odeia a saga deve conhecer o ator, se você morou na Lua pelos últimos 3 anos também deve conhecer o ator, já que a purpurina no Edward deve reluzir por lá (hahahah...desculpa não resisti!)

Pattison, ainda sofre com o fato de que fora a Saga Crepúsculo, e uma participação em Harry Potter e o Cálice de Fogo, ele é praticamente um novato por aí, e as bases que as pessoas tendem a ter do seu trabalho é: 1° - ser um gatinho em Hogwarts, 2° ser um gatinho em Forks. Não dá para trabalhar muito com isso, né?

Porém, em Lembranças ( Remember Me) lançamento de 2010, finalmente temos a oportunidade de ver a capacidade de atuação dele, e se o filme não chega a ser uma obra-prima, é um bom ponto de divergência para a carreira dele.

Remember me


O filme começa com o assassinato de uma mulher em 1991, a mulher era a mãe de Ally Craig (Emilie de Ravin), ainda criança, que testemunhou tudo. Dez anos mais tarde, Tyler Hawkins ( Robert Pattison) é um rebelde de 21 anos que mora em Nova York, e estuda na NYU. Ele tem um relacionamento difícil com seu pai, Charles (Pierce Brosnan), desde o suicídio de seu irmão.

Ele e seu colega de quarto Aidan causam constantemente confusões pela cidade e, uma noite, eles encontram problemas com um policial,Neil (Chris Cooper). Mais tarde, Tyler e Aidan conhecem Ally, que estuda na mesma universidade, e logo descobrem que ela é a filha do policial. Aidan resolve que Tyler persuadir Ally seria a melhor maneira de se vingar de Neil, e ele relutantemente concorda.

Após permanecerem juntos por algum tempo, os dois desabafam sobre as perdas que tiveram no passado e começam a se apaixonar um pelo outro. Seu relacionamento é testado, no entanto, quando Neil descobre que sua filha está saindo com Tyler.


NOVAS-FOTOS-DO-FILME-Remember-Me-COM-ROBERTO filme tem um estória um pouco batida, mas a sua grande virada fica com o final, adquirindo ao filme todo uma nova visão. Então vale a pena, assistir duas vezes, primeiro para vir a surpresa, e depois novamente, para ver todos os passos que levam ao final.

Não vamos ser hipócritas, apesar de um bom ator Pattison, não conseguiria carregar esse filme sozinho, e talvez tenha sido a certeza disso, para convidarem atores veteranos, como Chris Cooper e Pierce Brosnan, e colocando Emilie De Ravin como a mocinha do filme.

Adoro a Emilie, e fiquei encantar com a sua participação, não surpresa, já que depois de 6 anos acompanhando Lost, já conhecia o potencial de Ravin.

A única ponte que abala as atuações, fica por conta de Ruby Jerins, que interpreta a irmã de Tyler, Caroline , achei a atriz muito fraquinha, e não entendi porque colocar alguém tão ruim, para um papel tão importante. Chloe Moretz não estava disponível?

O roteiro é bom, mas desliza um pouco quando tenta ser ‘importante’ demais e em muito momentos chega a ser piegas demais, não que temos que ter somente jovens incultos, só que nenhum rapaz gritaria insultos com bases sociológicas, enquanto aguarda ser libertado da prisão.

O filme intercala bem entre as cenas de drama, comédia e romance, e por causa do final surpreendente, o diretor tira o seu tempo para dar valor aos personagens.

O drama entre pai e filho, também ganha forma como uma bomba relógio, e quando ela finalmente explode, você vai querer estar na sala, para uma das cenas mais carregada emocionalmente do filme.

movie_Remember_Me_

Por fim, temos uma atuação convincente de Pattison, mostrando que apesar de ter muitos pontos para ser trabalhado, é um bom ator. Só fica a dúvida, que infelizmente, somente depois de vários anos ( e filmes) poderá ser respondida. Se ele consegue personificar vários tipos de personagens, ou se usa o mesmo estilo para todos.

Então da próxima vez, não olhe para esse filme como 'o filme do vampiro de crepúsculo', e sim como uma boa pedida, principalmente para um final de semana prolongado.

E quando, Água para Elefantes, estrear no dia 29 de abril,  não deixe também que o preconceito em relação a Pattison, o impeça de ir assistir, porque se for fiel ao livro, ele terá um bom material para trabalhar, e quem sabe, você pode até se surpreender.

Não dá para prever, mas se Pattison seguir o mesmo rumo que Di Caprio e cia, quem sabe ele terá uma carreira tão brilhante que ofuscará até mesmo, o Edward no sol.


Fanny Ladeira


Próxima Sessão: A Princesa Prometida

O mundo inteiro está no clima do Casamento Real que acontece na próxima sexta,dia 29. E o blog não fica atrás, e trás um um filme incrível. A única diferença entre esse filme e o Casamento Real, é que no filme você vai querer que a mocinha NÃO fique com o príncipe!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

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Aniversário 129 anos de Monteiro Lobato

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Nessa mesma data (18 de Abril) a 129 anos atrás nascia um pequeno menino, ou varão para a época.

monteiro-lobato

Filho de fazendeiros,e vindo de uma família de posses, esse pequeno guri, que cresceria na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, se tornaria não só, o maior escritor infantil brasileiro, mas também um dos escritores mais influentes do nosso país.

José Renato Monteiro Lobato, que depois alterou o nome para José Bento Monteiro Lobato, somente para poder herdar a bengala do pai que tinha inscrito "JBML", desde pequeno começou a trilhar o caminho que o levaria a se tornar um escritor.

O seu avó, mantinha uma gigantesca biblioteca, e que Monteiro, tratou de aproveitar, lendo todos os volumes destinado a crianças em português, antes mesmo de chegar à adolescência.

Monteiro Lobato, Sitio do Pica Pau AmareloGR Com a morte dos pais, Monteiro foi morar com o avó, em sua fazenda nos arredores de Taubaté, já pelo nome do avó temos uma referência aos livros, Visconde de Tremembé.

O avó não permitiu que o neto, seguisse a carreira de escritor, mas financiou a sua faculdade de Direito, para que assim pudesse dar continuidade aos negócios da família.

Monteiro, morou muitos anos em Areias, até a morte do avó, quando se mudou para a antiga Fazenda do avó. Ele queria modernizar, mas esbarrava nos antigos costumes dos moradores da fazenda, dali sairia outro personagem marcante criado por Lobato, Jeca Tatu, símbolo caipira brasileiro.

Monteiro LobatoVárias outras obras de Lobato, feitas para o público adulto foram lançadas, mas nada supera o sucesso, e a aproximação do público, com as obras infantis do autor.

Os livros, que são claramente inspirados na fazenda aonde morou durante tantos anos, narram as aventuras de Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde de Sabugosa, além de Dona Benta e Tia Nastácia. 

No universo dos livros, passados no Sítio do Pica-Pau-Amarelo, cada aventura tem um sabor diferente, auxiliados pelo pó de Pirlimpimpim ( talvez uma referência a obra Peter Pan, de J.M. Barries que Lobato traduziu para o português) os meninos sempre tinham uma coisa nova para contar.


monteiro lobato livro infantil visconde emiliaDe encontros com heróis mitológicos, passando por casamentos com porcos e viagens ao redor do mundo, é impossível não viajar com os livros de Lobato, feito para as crianças, mas que serve muito bem ( talvez até melhor) os adultos.


Monteiro Lobato, nasceu no dia 18 de abril de 1882 e morreu no dia 4 de julho de 1948, a fazenda onde morava em Taubaté foi transformada em museu, e hoje em dia recebe visitações de escolas e viajantes.

E assim, com o interesse pela obra do autor, e a tentativa de unir diversas gerações em torno das estórias atemporais, a antiga fazenda, ganhou um nome apropriado: Sítio do Pica-Pau Amarelo.

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Todas as Obras do Autor ( Ordem Cronológica):

Coleção Sítio do Pica-Pau Amarelo
Tradução e adaptação de livros infantis;
  • Contos de Grimm,
  • Novos Contos de Grimm,
  • Contos de Anderson,
  • Novos Contos de Anderson,
  • Alice no País das Maravilhas,
  • Alice no País dos Espelhos,
  • Robson Crusoe,
  • Contos de Fadas e
  • Robin Hood.
Livros para adultos
  • O Saci Pererê: resultado de um inquérito (1918)
  • Urupês (1918)
  • Problema vital (1918)
  • Cidades mortas (1919)
  • Ideias de Jeca Tatu (1919)
  • Negrinha (1920)
  • A onda verde (1921)
  • O macaco que se fez homem (1923)
  • Mundo da lua (1923)
  • Contos escolhidos (1923)
  • O garimpeiro do Rio das Garças (1924)
  • O choque (1926)
  • Mr. Slang e o Brasil (1927)
  • Ferro (1931)
  • América (1932)
  • Na antevéspera (1933)
  • Contos leves (1935)
  • O escândalo do petróleo (1936)
  • Contos pesados (1940)
  • O espanto das gentes (1941)
  • Urupês, outros contos e coisas (1943)
  • A barca de Gleyre (1944)
  • Zé Brasil (1947)
  • Prefácios e entrevistas (1947)
  • Literatura do minarete (1948)
  • Conferências, artigos e crônicas (1948)
  • Cartas escolhidas (1948)
  • Críticas e outras notas (1948)
  • Cartas de amor (1948)


Para conhecer mais sobre o autor e de suas obras acesse:
Memória Viva 

Museu Monteiro Lobato

Fanny Ladeira

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Resenha: Reinações de Narizinho

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Reinações de Narizinho - Monteiro Lobato Livro: Reinações de Narizinho
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Brasiliense ( minha cópia é antiga!)
Nota: 3,5 estrelas


Eu adoro livros infantis, eu já falei isso aqui? Não? Pois então, EU ADORO!

Há tantas coisas boas que podemos tirar desses livros, que fica difícil até mesmo escrever resenhas sobre eles,essa dificuldade não está ligada ao tamanho, muitas vezes reduzidas dessas obras, mas porque são livros que se tornam automaticamente pessoais, no momento em que a pessoa começa a ler.

Reinações, narra bem o começo de todos os personagens, que irá popular as estórias, dos outros livros sobre o sitio.

Sabe porque a Emília fala tanto?

Se não, então vá ler Reinações que vocês vão descobrir.


"— Ela ficou ainda quase uma hora metida dentro da casca, toda
arrebentadinha, movendo ora uma perna, ora outra. Afinal parou. Tinha morrido.
Vieram as formigas cuidar do enterro. Olharam, olharam, estudaram o melhor meio
de a tirar dali. Chamaram outras e por fim deram começo ao serviço. Cada qual a
agarrou por uma perninha e, puxa que puxa, logo a arrancaram de dentro da
jabuticaba. E foram-na arrastando por ali afora até à cova, que é o buraquinho onde
as formigas moram. La pararam à espera do fazedor de discursos...
— Orador, Emília!
— FAZEDOR DE DISCURSOS. Veio ele, de discursinho debaixo do braço,
escrito num papel e leu, leu, leu que não acabava mais. As formigas ficaram
aborrecidas com o besourinho (era um besourinho do Instituto Histórico) e apitaram.
Apareceu então um louva-a-deus policial, de pauzinho na mão. “Que há?” —
perguntou. “Há que estamos cansados e com fome e este famoso orador não acaba
nunca o seu discurso. Está muito pau”, disseram as formigas. “Para pau, pau!” —
resolveu o soldado — e arrolhou o orador com o seu pauzinho. As formigas, muito
contentes, continuaram o serviço e levaram para o fundo da cova o cadáver da
vespa. Em seguida apareceu uma trazendo um letreiro assim, que fincou num
montinho de terra:
“AQUI NESTE BURACO JAZ UMA POBRE
VESPA ASSASSINADA NA FLOR DOS ANOS
PELA MENINA DO NARIZ ARREBITADO.
ORAI POR ELA!”"

 

Aproveitando a deixa, posso falar que AMO a Emília? Ela é tão desbocada, inteligente e faladeira, que eu sempre amei essa bonequinha de pano.

O que mais gosto das estórias do sítio, são as narrações sobre a vida nas fazendas.

Eu cresci, no interior de Minas, mas sempre morei na cidade, e poucas vezes tive a oportunidade de ir conhecer a vida em um sítio realmente, então para mim, as estórias sempre tiveram aquele gostinho de um lugar que você conhece, mas que não conhece tão bem.

Então, lógico que as estórias faziam sentido! Quer dizer, para uma criança há poucas coisas que não fazem sentido..

Quer dizer eu sempre duvidei do Papai Noel e fazia perguntas, que hoje imagino que meus pais tiveram muita dificuldade em responder, mas uma boneca de pano que fala? Ahh isso tinha que existir.

Recomendo muito esse livro para quem gosta das estórias de Lobato, e mesmo para quem nunca leu as estórias, é um bom lugar para começar.
Não chega a ser o meu livro favorito da série, esse título fica para A Chave do Tamanho, um maravilhoso livro, que aborda de forma quase ingênua as Grandes Guerras, mas é uma boa diversão.

E eu admiro, um escritor que consegue citar pensador como Rousseau, em um livro infantil, mesmo que seja por cima.

Mas que um clássico infantil brasileiro, esse é um clássico de várias gerações brasileiras, e que tal não mudarmos isso?


Fanny Ladeira

 

monteiro-lobato-3 Monteiro Lobato, nasceu no dia 18 de abril de 1882 e morreu no dia 4 de julho de 1948, a fazenda onde morava em Taubaté foi transformada em museu, e hoje em dia recebe visitações de escolas e viajantes. E assim, com o interesse pela obra do autor, e a tentativa de unir diversas gerações em torno das estórias atemporais, a antiga fazenda, ganhou um nome apropriado: Sítio do Pica-Pau Amarelo.

domingo, 17 de abril de 2011

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Cinema no Restaurante: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain

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amelie_poulain

De todos os filmes produzidos, em todo mundo, durante todos esses anos, desde que a 7° arte foi criada, fica difícil encontrar o seu filme favorito.

E geralmente, esse conceito vai se alterando de acordo com os outros filmes que você vai assistindo. Algumas películas vão subindo e outras vão descendo no conceito.

Mas como saber que você esbarrou no seu filme favorito de todos os tempos? Você simplesmente irá saber.

E é esse sentimento, que carrego em relação ao filme O Fabuloso destino de Amelie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain), lançamento de 2001, produção francesa do diretor Jean-Pierre Jeunet.

amelie-poulain O filme conta a história de Amélie, uma menina que cresceu isolada das outras crianças. Isso porque seu pai achava que Amélie possuía uma anomalia no coração. Seus pais, então, privaram Amélie de freqüentar escola e ter contato com outras crianças. Sua infância solitária e a morte prematura de sua mãe influenciaram fortemente o desenvolvimento de Amélie e a forma como ela se relacionava com as pessoas e com o mundo depois de adulta.

Após sua maioridade, mudou-se para Montmartre, onde começou a trabalhar como garçonete. Certo dia, encontra no banheiro de seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Decide procura-lo e entregar o pertence ao seu dono, Dominique, anonimamente. Ao notar que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e remodela sua visão do mundo.

“São tempos difíceis para os sonhadores.”

A partir de então, Amélie se engaja na realização de pequenos gestos a fim de ajudar e tornar mais felizes as pessoas ao seu redor. Ela ganha aí um novo sentido para sua existência. Em uma destas pequenas grandes ações ela encontra um homem por quem se apaixona à primeira vista. E então seu destino muda para sempre…

Sou orgulhosa de ter ele no topo da minha lista, porque além de ser um filme encantador, possui uma qualidade acima da média.

amelia still O roteiro, o elenco de apoio, e a estória e si, foram tão bem montadas, que fica difícil, não pelo menos perceber que foi um filme bem produzido.

Aprecio também, o jogo de cores fortes trabalhadas, principalmente o vermelho e o verde. É um conto de fadas moderno, e as cores o ajudam a chegar mais perto.

“-Sabe a Garota do copo d’água?

- Sei.

- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.

- Em alguém do quadro?

- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.

- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.

- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.

- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai cuidar?”

Mas o filme é dela,de Amelie ( interpretada pela maravilhosa Audrey Tautou) que com a sua ingenuidade e boa vontade em ajudar os outros, aliada a sua solidão e uma visão original do mundo, a tornam única.

Não falo exageros. Amelie, é sim, um marco do cinema. Claro, que ela não carrega o status, de outros grandes personagens, mas deveria, pode acreditar.

Adoro como o filme, foca nos pequenos prazeres. A vida não é feita de grandes momentos de felicidade, mas sim da junção de pequenos momentos que formam quem nós somos.

Um narrador, vai acompanhando o filme, e fala alguns dos pequenos prazeres dos personagens, ao longo do filme.

amelie-poulain03

Eu gosto tanto desse filme, que nem tenho uma cena favorita, se me perguntarem, respondo: O filme inteiro.

O meu fascínio por Paris, foi aumentado ( e muito), por esse filme, e acredito que ele foi um grande responsável pela minha ida para a cidade.

Outro ponto alto é a trilha, e que trilha! Composta por Yann Tiersen, especificamente para o filme, você nunca conseguirá desvincular a música das cenas.

Para os cinéfilos de plantão, e que vivem atrás de coisas novas, Amelie Poulain não é novidade, e alguns consideram até carne de vaca, devido a sua popularidade.

De qualquer maneira, o filme é tão incrível, que fica difícil falar de tudo de bom que há nele.

Então que tal, vocês assistirem e depois contarem que mais gostaram?

Fanny Ladeira

P.S.: Assistam em francês, nada de enfrentar essa maravilha dublada.

 

Próxima Sessão: Lembranças 

(Vamos aprender a superar preconceitos?)

* Por causa do feriado, essa semana a sessão vai ao ar na quarta-feira noite.

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Tó de volta!

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Oi Pessoal,

O Blog anda meio abandonado esses dias, né? Mas tenho uma boa explicação para isso.

Final de semana passado foi o meu baile de formatura, e além de cuidar de todos os detalhes ( vestido, cabelo, maquiagem e van) ainda tive visitas, então imagina a situação que a casa ficou.

Além disso, na quarta-feira, dia 13, eu tive um importante compromisso: Eu fui ver o U2!

Só tenho uma palavra para aquele show: Magnífico!

Com certeza, um dos shows mais bonitos, que verei na vida, embora não tenha sido o melhor show da minha vida (É The killers, o lugar ainda é de vocês), mas sei reconhecer que o espetáculo em si é muito, muito mais, grandioso do que qualquer show que já fui.

Foi um sonho que se tornou realidade, e os caras conseguiram mais uma fã e seguidora, que os tornará prioridade, sempre que vierem para cá.

E somando isso, fui pega em uma ressaca literária, possivelmente resultado de todo o stress e correria das últimas semanas.

Mas agora estamos de volta, para entrar no gás, voltar ao nosso ritmo normal!

Obrigado a todos os nossos seguidores por entenderem essa sumida, e por continuarem a visitar o blog regularmente, mesmo sem novidades!

Beijos!

terça-feira, 5 de abril de 2011

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Resenha: Os 13 Porquês

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os 13 treze porques thirteen reasons why jay asher Livro: Os 13 porquês
Autor: Jay Asher
Editora: Ática
Nota: 4 estrelas

Bullying.

É quase impossível não encontrar alguém que não passou por esse situação, mesmo aqueles que nunca pisaram em uma escola sofre com esse tipo de violência, seja por parte de amiguinhos ou até mesmo irmãos e primos.

Viver é difícil, se encaixar nesse mundo é difícil, porém a fase mais complicada da vida, aonde estamos cheios de desconfiança e a auto-estima escapa das nossas mãos, com certeza é a adolescência.

E é sobre o bullying, e as suas consequências, que o livro os 13 Porquês, da Editora Ática, aborda.

Clay Jensen chega em casa da escola, e encontra uma caixa misteriosa com seu nome, bem em frente ao seu portão. Dentro, ele encontra sete fitas cassetes que foram gravados por Hannah Baker - sua colega de classe que tinha uma queda - que cometeu suicídio duas semana antes. Nas fitas, Hannah explica que é a há 13 razões porque ela decidiu acabar com a sua vida. Clay é uma delas. Se ele escutar, ele irá descobrir o porque ele está na lista.

Asher, em seu romance de estréia, revela um cruel e sincero, lado da vida dos adolescentes e das vítimas de Bullying, e para alguém que está começando nessa carreira, encontra um ponto muito consistente de narração, sem cair no piegas, mas também sem deixar que situação seja vista friamente por nós, leitores.


"Você não pode parar o futuro
Você não pode pode rebobinar o passado
O único jeito de descobrir o segredo
...é apertando o Play."

Ele consegue fazer, com que você se importe com a situação, por mais que você não concorde com as atitudes de Hannah, e até condene o fato, dela não ter tentado conversar com alguém, como com os pais, ou qualquer outra pessoa, ao mesmo tempo é impossível não tentar ficar do lado dela, e ficar pensando como poderíamos ajuda-lá, e isso é o mais importante para essa estória. Ao escolher, deixar narração flutuar entre Hannah e Clay, o livro consegue dar uma leveza a essa estória sombria.

O que mais gostei nesse livro, é como podemos acompanhar desde o primeiro momento a queda, de Hannah, é como se estivéssemos sentado vendo alguém no chão, sem podermos ajudar, e mesmo assim temos uma visão panorâmica da dor dela, e de cada momento, ou como na linguagem do livro, a cada Porque.

É sufocante ler cada capítulo. Você quer ajudar, você quer gritar para Hannah fazer alguma coisa, você quer que alguém acorde e evite que aquilo que já não pode mais ser feito, que Baker tire a sua própria vida.
Alguns Porquês, pode parecerem bobos, mais a medida que o livro vai desenrolando, percebemos como aquele pontinho desenrolou uma reação em cadeia fora das proporções.


"Acho que me expressei com muita clareza, mas ninguém deu um passo para me impedir.
Quem, Hannah? Seus pais? Eu? Você não foi muito clara comigo.
Muitos de você sem importaram comigo, mas não o bastante. E isso... isso é o que eu precisava descobrir.
Mas eu não sabia o que você estava passando, Hannah.
E eu descobri.
Os passos continuam. Mais rápidos.
E eu sinto muito."


Eu não consegui deixar esse livro de lado, e devorei as páginas, queria saber o que ia acontecer, queria ler até o final.

O livro tem uma linguagem bem simples e interessante, portanto acho uma boa indicação para o público adolescente. O mistério que cerca as fitas  e a própria temática, ajuda para que a leitura flua com facilidade, até mesmo para aqueles que não costumam ler muito.

Eu me interessei a ler esse livro depois que li esse artigo do NYT , para quem gosta de novidades a parte dedicada aos livros, é uma boa dica!


O que mais me assusta, é saber que há vários adolescentes que sofrem todo dia esse tipo de violência e que muitos não buscam ajuda, e acabam decidindo por reações drásticas. O viral, do mês passado, mostrando a reposta de um aluno australiano para o seu Bullying, demonstra a que ponto isso chegou.

Isso precisa mudar, precisamos estar mais atentos, em nossos irmãos, filhos, sobrinhos e amigos. Precisamos ser mais abertos e conhecermos os seus problemas.

E se você é adolescente e está passando por esse tipo de problema, POR FAVOR, escolha alguém de confiança, de preferência pai ou mãe ou até mesmo alguma tia ou tio, e converse.

Fale de todos as suas dúvidas e inseguranças.

Não se feche, e busque ajuda.

Se tem uma coisa que aprendi com esse livro, é que não devemos fingir que isso não está acontecendo.

Então, que tal ler esse livro, se emocionar, e começar a mudar as nossas atitudes, para que situações como essas não ocorram?


Fanny Ladeira


Para quem quer buscar ajuda contra o Bullying acesse:

Portal Bullying http://www.portalbullying.com.pt/

http://www.bullying.org/

http://www.stopbullying.gov/kids/index.html

http://www.diganaoaobullying.com.br/


thir190 Jay Asher já trabalhou em uma livraria independente, em uma livraria de Outlet, em uma cadeia de livrarias, e em duas bibliotecas públicas. Ele espera, um dia, trabalhar em uma sebo. Quando ele não está escrevendo, Jay gosta de tocar guitarra e ir acampar. Mora na Califórnia com a sua esposa, e um filho. Para conhecer mais sobre os trabalho dele acesse: http://www.thirteenreasonswhy.com